"A caminhada vocacional"
'Eis-me aqui, Senhor, para fazer a vossa vontade!' (Hb 10, 7)
A caminhada vocacional revela-se como um itinerário sério e bonito de abertura da vida para o projeto de Deus. Desde o despertar, passando pelo discernir, aprofundando-se no cultivar e decidindo-se no acompanhar, o vocacionado vai vivendo uma experiência de progressiva disponibilidade ao 'mistério da vocação' que fundamenta toda a vida cristã. A Igreja é uma comunidade de chamados e chamadas porque na sua essência está o convite do Senhor que diz "Vem e segue-me" (Mt 4, 19; 9, 9) fazendo-nos seus discípulos e discípulas. A Igreja é uma comunidade de missionários e missionárias porque também na sua essência está o mandato do Senhor que diz "Ide por todo mundo, proclamai o Evangelho!" (Mc 16, 15). Ser discípulo e missionário do Senhor é o "mistério de vocação" que sustenta toda a vida da Igreja. Como cristãos, só temos uma razão para viver: responder sim ao chamado de Deus para sermos discípulos apaixonados do Cristo Mestre e missionários ardorosos do Evangelho do Reino! Essa é a experiência radical que fazemos no batismo, experiência esta que configura toda a nossa existência!
Para vivermos o discipulado e a missionariedade cristã, podemos abraçar um estado de vida que nos fará felizes e nos colocará melhor ao serviço do Reino. Esse estado de vida que abraçamos na Igreja será a nossa forma de viver amando a Deus no amor aos irmãos. Podemos viver a vida laical, ou o matrimônio, ou nos consagrarmos na vida religiosa ou assumirmos o ministério ordenado. Na base de tudo está o chamado e o envio divinos. Casamos, consagramo-nos ou somos ordenados para dizer "sim" a Deus e nos dispormos para o serviço aos irmãos.
No que diz respeito à vida religiosa, podemos dizer que ela é uma forma de consagração peculiar a Deus através da profissão dos votos de castidade, pobreza e obediência numa congregação religiosa. Para abraçar tal vocação é necessário discernimento e disponibilidade. Isto pode ser cultivado no acompanhamento vocacional que as congregações oferecem. É neste acompanhamento que o vocacionado vai procurando discernir os sinais do chamado de Deus em sua vida bem como os sinais de sua resposta ao Senhor. É um processo de constante abertura da vida. O acompanhante ou orientador vocacional será um instrumento da graça para que, na confiança e sinceridade, o vocacionado possa se conhecer melhor e conhecer o projeto divino para sua vida. Abrindo sua existência para ser iluminada por uma reflexão séria e pela Palavra de Deus, o vocacionado pode descobrir um pouco mais daquilo que Deus projeta para ele, conhecerá suas motivações, seus limites e suas fraquezas, para discernir qual estado de vida abrarçar.
O 'eis-me aqui' que respondemos a Deus só poderá ser vivido na disponibilidade de uma vocação cultivada com amor, abertura, sinceridade e sonhos!
Diácono Gimesson Eduardo, SCJ - Fortaleza-CE
A caminhada vocacional revela-se como um itinerário sério e bonito de abertura da vida para o projeto de Deus. Desde o despertar, passando pelo discernir, aprofundando-se no cultivar e decidindo-se no acompanhar, o vocacionado vai vivendo uma experiência de progressiva disponibilidade ao 'mistério da vocação' que fundamenta toda a vida cristã. A Igreja é uma comunidade de chamados e chamadas porque na sua essência está o convite do Senhor que diz "Vem e segue-me" (Mt 4, 19; 9, 9) fazendo-nos seus discípulos e discípulas. A Igreja é uma comunidade de missionários e missionárias porque também na sua essência está o mandato do Senhor que diz "Ide por todo mundo, proclamai o Evangelho!" (Mc 16, 15). Ser discípulo e missionário do Senhor é o "mistério de vocação" que sustenta toda a vida da Igreja. Como cristãos, só temos uma razão para viver: responder sim ao chamado de Deus para sermos discípulos apaixonados do Cristo Mestre e missionários ardorosos do Evangelho do Reino! Essa é a experiência radical que fazemos no batismo, experiência esta que configura toda a nossa existência!
Para vivermos o discipulado e a missionariedade cristã, podemos abraçar um estado de vida que nos fará felizes e nos colocará melhor ao serviço do Reino. Esse estado de vida que abraçamos na Igreja será a nossa forma de viver amando a Deus no amor aos irmãos. Podemos viver a vida laical, ou o matrimônio, ou nos consagrarmos na vida religiosa ou assumirmos o ministério ordenado. Na base de tudo está o chamado e o envio divinos. Casamos, consagramo-nos ou somos ordenados para dizer "sim" a Deus e nos dispormos para o serviço aos irmãos.
No que diz respeito à vida religiosa, podemos dizer que ela é uma forma de consagração peculiar a Deus através da profissão dos votos de castidade, pobreza e obediência numa congregação religiosa. Para abraçar tal vocação é necessário discernimento e disponibilidade. Isto pode ser cultivado no acompanhamento vocacional que as congregações oferecem. É neste acompanhamento que o vocacionado vai procurando discernir os sinais do chamado de Deus em sua vida bem como os sinais de sua resposta ao Senhor. É um processo de constante abertura da vida. O acompanhante ou orientador vocacional será um instrumento da graça para que, na confiança e sinceridade, o vocacionado possa se conhecer melhor e conhecer o projeto divino para sua vida. Abrindo sua existência para ser iluminada por uma reflexão séria e pela Palavra de Deus, o vocacionado pode descobrir um pouco mais daquilo que Deus projeta para ele, conhecerá suas motivações, seus limites e suas fraquezas, para discernir qual estado de vida abrarçar.
O 'eis-me aqui' que respondemos a Deus só poderá ser vivido na disponibilidade de uma vocação cultivada com amor, abertura, sinceridade e sonhos!
Diácono Gimesson Eduardo, SCJ - Fortaleza-CE
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